São Paulo tem essa coisa louca: ao mesmo tempo que estamos cercado por milhões e milhões de pessoas, nos sentimos sozinho a maioria das vezes. A correria em que vivemos, as grandes distâncias, a sensação de vencer na vida, tudo isso nos afasta um do outro.
Aos poucos secamos por dentro e endurecemos como uma uva passa. Não sei se isso é algo exclussivo daqui, mas tudo tem sido tão fugaz, tão efêmero e tão rápido que você só lembra que tem que fazer, que ir, que conseguir chegar, sem saber onde vai dar o caminho que está percorrendo.
Somos obrigados a levar uma juventude inconsequente e descompromissada com a vida - não necessariamente com o trabalho - como se essa fosse a única forma de viver. Isso não passa de uma ditadura que não levará a lugar nenhum, apenas para longe de nós mesmos. Tomamos o caminho errado.
Temos tanta liberdade que não sabemos o que fazer com ela. São tantas as opções que perdemos o foco. Perdemos...
Aos poucos secamos por dentro e endurecemos como uma uva passa. Não sei se isso é algo exclussivo daqui, mas tudo tem sido tão fugaz, tão efêmero e tão rápido que você só lembra que tem que fazer, que ir, que conseguir chegar, sem saber onde vai dar o caminho que está percorrendo.
Somos obrigados a levar uma juventude inconsequente e descompromissada com a vida - não necessariamente com o trabalho - como se essa fosse a única forma de viver. Isso não passa de uma ditadura que não levará a lugar nenhum, apenas para longe de nós mesmos. Tomamos o caminho errado.
Temos tanta liberdade que não sabemos o que fazer com ela. São tantas as opções que perdemos o foco. Perdemos...
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